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Irmão de Domingos e Chiquinho Brazão diz que os dois são ‘inocentes’ e aponta ‘verdadeiro mandante’ h3o5b

Declaração do deputado Pedro Brazão (União) no plenário da Alerj contraria investigação da PF em meio à expectativa pelo julgamento do caso Marielle 5xeo

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jun 2025, 20h37 - Publicado em 10 jun 2025, 17h39

O deputado estadual do Rio Pedro Brazão (União) foi ao plenário da Assembleia fluminense defender, na tarde desta terça-feira, 10, a inocência de seus irmãos, Domingos e Chiquinho Brazão, acusados como mandantes na morte da vereadora carioca Marielle Franco, em 2018. Presos desde março do ano ado, os dois vivem a expectativa de que o caso seja julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). Para o parlamentar, “nenhuma prova foi apresentada” contra eles além da “fala de um assassino confesso”. 

A afirmação do parlamentar faz referência à delação de Ronnie Lessa, condenado a 78 anos de prisão pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro por executar a vereadora. Seu depoimento serviu como base para o inquérito da Polícia Federal, que levou à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Ao apresentar a queixa, a corporação atuou para verificar a veracidade dos fatos narrados por Lessa. 

Para o deputado estadual do Rio, porém, o assassino de Marielle teria propositalmente direcionado sua versão contra os irmãos Brazão para proteger “o verdadeiro mandante” — que, para ele, é o ex-vereador Cristiano Girão. Lessa e Girão foram condenados juntos por outro homicídio em maio deste ano pela Justiça do Rio. Girão também chegou a ser envolvido no início das investigações, quando as apurações eram conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público fluminense, mas essa linha não avançou.

ASSASSINO CONFESSO - Lessa: crime cometido de olho na chance de liderar sua própria milícia
O ex-PM Ronnie Lessa, condenado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (Marcelo Theobald/Agência O Globo/.)

“Ronnie Lessa é um criminoso que, para proteger o verdadeiro mandante, também assassinou a reputação de autoridades. Nunca, jamais imaginei ver tanta injustiça, principalmente em um país democrático de Direito”, disse o deputado Pedro Brazão, que completou: “As provas no processo demonstram que eles (Domingos e Chiquinho) estão sendo injustamente acusados e são inocentes. A condenação pela justiça de Ronnie Lessa a 90 anos, e Cristiano Girão a 45 anos, pelo duplo homicídio ocorrido em 2014 na localidade de Gardênia Azul, evidencia que atuaram juntos executor e mandante, respectivamente”, afirmou, em referência à recente condenação. 

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Domingos e Chiquinho Brazão seguem presos preventivamente, enquanto aguardam o julgamento na Suprema Corte, assim como o ex-delegado Rivaldo Barbosa, apontado como o mentor do crime e acusado por dificultar sua elucidação. Para o parlamentar estadual Pedro Brazão, trata-se de uma “injustiça”. “Inocentes estão presos e famílias estão sendo destruídas e jogadas ao sofrimento de forma cruel e covarde pelo simples fato de um sicário profissional acusar sem apresentar uma única prova”, conclui.

O julgamento  2m5ib

O conselheiro do TCE/RJ Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e o delegado da Polícia Civil RIvaldo Barbosa
O conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e o delegado da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa (Arte/Alerj, Câmara dos Deputados e Polícia Civil/Divulgação)

Já em fase final de tramitação, o processo contra os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa aguarda agora que o relator no STF, o ministro Alexandre de Moraes, entregue seu voto e marque a data do julgamento. 

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Conforme a linha apresentada pela Polícia Federal, o assassinato de Marielle — que levou também a óbito seu motorista naquela noite, Anderson Gomes — está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que têm ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio de Janeiro.

Desde o início das investigações, os acusados negam envolvimento com o crime.

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