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Produtor de Hollywood, Harvey Weinstein volta a ser condenado por crimes sexuais 37c6r

Decisão agrava o cenário para Weinstein, que já enfrenta uma pena de 16 anos de prisão na Califórnia por estupro 1w153u

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jun 2025, 16h09

Harvey Weinstein, cofundador do estúdio Miramax e um dos produtores mais influentes de Hollywood, voltou a ser condenado nesta quarta-feira, 11, por crimes sexuais durante julgamento em Manhattan, em Nova York. O magnata do cinema havia sido condenado por estupro e agressão sexual em 2020, mas teve a sentença anulada por um tribunal estadual de apelações, que exigiu revisão.

A decisão agrava o cenário para Weinstein, que já enfrenta uma pena de 16 anos de prisão na Califórnia por estupro. Ele ainda não começou a cumprir o tempo e permanece detido em Nova York desde que sua condenação foi anulada. Em agosto do ano ado, a promotora distrital do Queens, Melinda Katz, informou que o ex-produtor “cumprirá a pena na Califórnia primeiro, pois agora é sua sentença principal”.

Das três acusações, o júri de Manhattan considerou Weinstein culpado por uma — por forçar Miriam Haley, ex-assistente de produção a praticar sexo oral nele em 2006 –, inocente por outra — na qual também foi acusado pela ex-modelo Kaja Sokola de forçá-la a fazer sexo oral em 2006 — e não chegou a uma conclusão sobre uma terceira — de ter agarrado e estuprado Jessica Mann num quarto de hotel em 2013.

“É uma grande vitória para todos, Harvey Weinstein estará na prisão”, disse Sokola, acrescentando com voz trêmula: “Espero sinceramente, do fundo do meu coração, que estar aqui agora dê coragem a outros para se manifestarem.”

Com o ime em relação ao caso de Mann, o julgamento continuará nesta quinta-feira, 12. Segundo o jornal americano The New York Times, as deliberações têm sido marcadas por brigas explosivas entre os jurados, que discordam uns dos outros e reclamam da situação com o juiz. Antes da decisão desta quarta-feira, foi revelado na audiência que o júri estava “gritando e berrando” e que um dos integrantes disse a outro, em tom de ameaça: “Te vejo lá fora um dia”.

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#MeToo 3467h

Há cinco anos, sua condenação foi um momento crucial para o movimento #MeToo, que incentivou mulheres a denunciarem homens poderosos na mídia, na política e em outras esferas por má conduta sexual. Mais de 100 mulheres, incluindo atrizes famosas, acusaram Weinstein por crimes de agressão, um ponto focal do movimento. Seu estúdio de cinema, o Miramax, entrou com pedido de falência em março de 2018, colapsando após o produtor entrar nos holofotes como um predador.

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Condenação 1p3j6m

Weinstein foi considerado culpado de estupro e agressão sexual por um júri em 2020, e condenado a 23 anos de prisão. Um tribunal estadual de apelações, porém, anulou a condenação em abril de 2024 e ordenou um novo julgamento, concluindo que algumas das mulheres que o acusaram de crimes e testemunharam no processo não faziam parte do caso que foi construído contra ele não deveriam ter sido autorizadas a depor.

O gabinete do promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, acusou Weinstein de agressão sexual contra sua ex-assistente de produção, chamada Miriam Haley, em 2006, além de estuprar Jessica Mann, aspirante a atriz, em 2013, crimes pelos quais ele foi condenado no primeiro julgamento. Desta vez, o produtor também enfrenta uma nova alegação, de supostamente agredir uma mulher não identificada em Manhattan, em 2006.

Durante o primeiro julgamento, a acusação retratou o réu como um predador em série com um modus operandi claro: ele manipulava mulheres com promessas de ascensão profissional em Hollywood, as convidava para quartos de hotel ou apartamentos particulares e, em seguida, as dominava e atacava.

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