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‘Estamos arrumando sua bagunça, Bolsonaro’, diz Haddad após bate-boca com Nikolas

Em audiência com o ministro na Câmara dos Deputados nessa semana, deputados da oposição criticaram a "gastança" do governo

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jun 2025, 15h33 - Publicado em 14 jun 2025, 15h27

Em publicação em suas redes sociais nesta sábado, 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu algumas das principais políticas da agenda do governo Lula, com o a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais, e voltou a criticar a política econômica do antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no que chama de “calotes” e privatizações “a preço de banana”.

“Calote em governadores, calote de precatórios, vendeu empresa pública a preço de banana e enquanto rifava o Brasil tentava dar o golpe na democracia”, escreveu o ministro. “Estamos arrumando sua bagunça, Bolsonaro. Quem está isentando o trabalhador do imposto de renda somos nós. Quem cobra imposto de bets e bilionários somos nós”, conclui.

A argumentação repete os mesmos fatos mencionados por Haddad durante a conturbada discussão com os deputados da oposição Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ) em uma audiência sobre as contas públicas na Câmara dos Deputados, na quarta-feira 11. Os deputados, que não permaneceram na audiência, criticaram a “gastança” do governo, que segue com as contas no vermelho mesmo promovendo aumento de impostos, e o ministro acusou a atitude de “molecagem”. A discussão levou aos chefes da comissão a encerrarem a sabatina cerca de uma hora mais cedo o que o previsto.

Assista ao vídeo com os principais momentos da discussão:

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Nikolas e Jordy destacaram o fato de que o governo Bolsonaro entregou as contas ao sucessor com um superávit de 55 bilhões de reais em 2022. Em sua resposta, Haddad afirmou que o resultado positivo só foi possível graças à receitas de privatizações que chamou de mal feitas, caso da Eletrobras, e a contas que foram proteladas pelo governo anterior e pagos já na gestão Lula.

Foi o que aconteceu com os cerca de 90 bilhões de reais em precatório que o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, deixou de pagar e que foram quitados entre 2023 e 2024, e também a conta de 24 bilhões de reais paga pelo governo Lula em 2023 para compensar as perdas com arrecadação que os estados e municípios tiveram com a redução do ICMS, imposto estadual sobre combustíveis feita por Bolsonaro em 2022.

Entre as medidas polêmicas mais recente do governo Lula, e que eram tema do debate na Câmara, esta o aumento de IOF que o governo propôs em maio, mas que foi rejeitado pelo Congresso, e o novo pacote de medidas para compensar a perda de receita, e que inclui aumento de outros impostos, como o aumento da taxação das bets e do imposto cobrando sobre investimentos como LCAs, LCIs e Juros sobre Capital Próprio. Nos dois casos, o objetivo das medidas é ajudar a cobrir o rombo das contas públicas, que estão no vermelho, e cumprir e meta de zerar esse déficit a partir deste ano.

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