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Por José Benedito da Silva

A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Brasil

Veterinária acusada de mandar matar ex-companheira vira ré por feminicídio d3l

Justiça de SP aceitou denúncia do Ministério Público contra Fernanda Loureiro Fazio e outras três pessoas pela morte da professora Fernanda Reinecke Bonin 4e6p1r

Por Pedro Jordão SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 11 jun 2025, 10h37 - Publicado em 11 jun 2025, 10h26

Professora de matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, foi encontrada morta na região do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, na última segunda-feira, 28 — Professora de matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, foi encontrada morta na região do Autódromo de Interlagos, em São Paulo (TV Globo/Reprodução)

A veterinária Fernanda Loureiro Fazio, 45, se tornou ré por feminicídio na Justiça de São Paulo na terça-feira, 10, pelo assassinato da ex-mulher dela, a professora Fernanda Reinecke Bonin, 42. O corpo da vítima foi encontrado com sinais de estrangulamento na região do autódromo de Interlagos, em São Paulo, no final de abril.

Além dela, outras três pessoas denunciadas pelo crime também se tornaram réus: Rosemberg Joaquim Santana, suspeito de executar a vítima a mando da veterinária; João Paulo Bourquim, que dirigiu o carro da vítima no dia do crime; e Jane Maria da Silva, que é vista em vídeo abandonando o veículo.

Todos os reús estão presos temporariamente, e o caso tramita como prioridade, segundo documentos publicados no site oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os suspeitos se tornaram réus após a juíza Fernanda Oliveira Silva aceitar a denúncia do Ministério Público na 2ª Vara do Júri.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo de Fernanda foi encontrado pela Polícia Militar por volta das 10h30 do dia 28 de abril após uma denúncia anônima. Ela estava em um terreno baldio na avenida João Paulo da Silva, a menos de um quilômetro do autódromo.

A polícia informou que a vítima apresentava sinais de estrangulamento — ela estava deitada de costas, vestindo um pijama, e havia um cadarço enrolado em torno de seu pescoço. Ainda segundo as autoridades, o carro da vítima, um Hyundai Tucson prata, ficou desaparecido.

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Durante as primeiras apurações, quando o caso foi tratado como homicídio, os investigadores fizeram interrogatórios com familiares, analisaram imagens de câmeras de segurança nas redondezas e buscaram outros elementos que pudessem esclarecer a morte.

A professora Fernanda Bonin era formada em matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e lecionava na Beacon School, escola particular de ensino infantil, fundamental e médio de alto padrão na capital paulista. Ela tinha dois filhos com a companheira.