AO VIVO: como foram interrogatórios de Garnier, Torres e Augusto Heleno 3ow5s
Ex-chefe do GSI é apontado como um dos mentores da trama golpista no Planalto 70r68
Nesta terça-feira, 10, o Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento sobre o plano de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros trinta réus. A sessão começou às 9h com o interrogatório do almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, denunciado por suspeita de mobilizar suas tropas para levar adiante a trama golpista — na sequência, foram chamados a falar o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
Nesta etapa do julgamento, são ouvidos os oito réus que integrariam o chamado “núcleo duro” do plano golpista. Na segunda-feira, 8, foram ouvidos o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid — autor da delação que embasa a denúncia da Procuradoria-Geral da República –, e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal.
A audiência é transmitida ao vivo pela TV Justiça e pode ser acompanhada ao vivo pelo vídeo acima, com análises dos comentaristas de VEJA e cobertura com repórteres in loco no STF. Acompanhe, abaixo, os principais destaques do interrogatório em tempo real.
12h30 — Acaba o interrogatório de Augusto Heleno
Moraes determina retorno da sessão às 14h30 com depoimento de Jair Bolsonaro.
12h25 — Heleno diz que não conhecia plano ‘Punhal Verde e Amarelo’, que visava matar Moraes e Lula
General afirma que nunca soube de trama golpista e de “gabinete de crise”, que seria chefiado por ele após o golpe, pela imprensa.
12h13 — ‘Abin nunca foi utilizada para fins escusos’, diz ex-chefe do GSI
Augusto Heleno diz que agência “não é subordinada ao gabinete” e que o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, tinha liberdade para se reunir com Bolsonaro individualmente e determinar ações dentro do escopo de atuação do órgão.
12h07 — ‘Houve necessidade de aparar arestas entre Executivo e Judiciário’, afirma Heleno
Questionado sobre tensões entre a Justiça e o governo Bolsonaro, general diz que “governos não estavam preparados para criar posição para salvar a situação do Brasil de uma decisão que não atendia o que se buscava em equilíbrio”. O ex-chefe do GSI ite que atritos institucionais eram pauta de reuniões internas ao gabinete, e que foi buscado um fortalecimento da AGU para contestar decisões judiciais contrárias ao Planalto.
12h03 — ‘No mundo inteiro, há uma desconfiança sobre o voto em urnas eletrônicas’, diz Heleno
General reconhece que defende vocalmente o voto impresso, mas afirma que nunca compartilhou publicamente ataques ao sistema eleitoral.
12h — ‘Era agenda onde eu anotava coisas do meu interesse’, diz Heleno sobre ‘caderneta golpista’
Ex-chefe do GSI diz que usava agenda da Caixa Econômica Federal, revelada por VEJA, para registrar informações, e que documento era pessoal e secreto. Ele nega ter compartilhado o conteúdo da caderneta com qualquer pessoa.
11h55 — ‘Decisões de cunho político ficavam entre eu e meus assessores’, diz Heleno
General afirma que nunca cogitou medidas inconstitucionais e que “não havia clima para politizar o GSI”.
11h50 — Heleno esclarece que ‘soco na mesa’ e ‘virada de mesa’ não se referem a interferência nas eleições
Declarações foram ditas, segundo o ex-chefe do GSI, de “forma figurada” durante reunião ministerial para expressar preocupações com a segurança do processo eleitoral. General também afirma que seria impossível infiltrar agentes da Abin em qualquer instituição no curto prazo durante as reuniões de cunho golpista.
11h49 — Carona de Heleno em avião da FAB é ponto de suspeita contra o general
O ex-chefe da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior relatou, em depoimentos anteriores à Polícia Federal e na condição de testemunha, que Heleno pediu uma carona da FAB, em pleno sábado, para voltar a Brasília depois de uma convocação do ex-presidente Bolsonaro. O ex-chefe da Aeronáutica disse, em depoimento, que “ficou preocupado” com a situação porque, de acordo com Baptista, dias antes ele havia presenciado reuniões de cunho golpista.
11h40 — Moraes faz perguntas a Heleno, sem resposta, sobre agenda revelada por VEJA com plano golpista
A lista de perguntas a Heleno incluía fraude em urnas e um plano de coação à Polícia Federal, registrado em uma agenda do militar. O documento, revelado por VEJA, é um compilado de anotações sobre medidas que poderiam tolher o trabalho da corporação e, no limite, levar à prisão de delegados. Heleno registrou, por exemplo, um roteiro que consistia em unir Ministério da Justiça, Advocacia-geral da União e Presidência da República para, a pretexto de combater supostas decisões judiciais exorbitantes, impedir que a polícia cumprisse determinadas decisões judiciais.
Pelas anotações do ex-ministro do GSI, funcionaria assim: primeiro, o Ministério da Justiça identificaria uma linha de atuação para a PF; na sequência, instada pela pasta, a AGU apontaria que tipo de decisão judicial é legal ou ilegal, e o presidente da República então daria força normativa à nova regra, que previa, por exemplo, prender em flagrante um delegado que se dispusesse a cumprir uma ordem judicial que a AGU previamente houvesse elencado como ilegal.
11h31 — Advogado de Heleno diz que general ficará em silêncio parcial
Matheus Milanez afirma que ex-chefe do GSI responderá apenas às perguntas da própria defesa.
11h30 — ‘O horário do almoço está longe’, brinca Moraes com advogado de Heleno
Na noite de ontem, Matheus Milanez havia se queixado ao ministro sobre necessidade de jantar e pedido que a sessão de hoje fosse adiada.
11h28 — Começa o interrogatório de Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
General é apontado como um dos mentores da trama golpista no Planalto.
11h27 — Acaba o interrogatório de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
11h13 — Torres nega conhecer servidor do ministério que pesquisou locais com mais votos em Lula no 1º turno
Clebson Ferreira de Paula Vieira, analista de inteligência da pasta, fez levantamento que teria embasado ordens de Marília de Alencar, então diretora de inteligência do ministério, para que a PRF obstruísse o trânsito em regiões com forte potencial de votos para o petista no segundo turno. Torres diz que não conhecia o funcionário e nunca se reuniu com ele.
11h04 — Torres diz que ‘minuta do golpe’ foi deixada em sua mesa e ‘foi parar em casa’
Um dos documentos que esboçava decretos para anular as eleições foi encontrado na residência do ex-ministro. Ele afirma que recebia um grande volume de documentos e minutas, e que este foi levado para casa para ser destruído — o ex-ministro não se recorda de quem lhe enviou o texto.
11h — ‘Nada do protocolo foi respeitado em 8 de janeiro’, rebate Moraes
Torres havia acabado de ler, em detalhes, o plano de segurança que estaria em vigor na posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023. Pressionado, o ex-ministro lamenta que o planejamento não tenha sido cumprido e diz que atos do 8 de janeiro foram “inimagináveis”.
10h55 — ‘Comprei as agens aos EUA em novembro de 2022’, diz Torres sobre viagem em janeiro de 2023
Responsável pela segurança do Distrito Federal, ex-ministro embarcou aos Estados Unidos dois dias antes dos atos de 8 de janeiro. Torres diz que suas férias já haviam sido adiadas e que a viagem foi uma promessa às suas filhas. Ainda segundo o ex-secretário, sua equipe não relatou problemas em mensagens enviadas a ele na véspera das manifestações violentas.
10h50 — ‘Foi uma brincadeira dela’, diz Torres sobre mensagem em que delegada afirmou que ele ‘meteu o 22’
Em 20 de outubro de 2022, a delegada da PF Marília de Alencar, também investigada na trama golpista, havia insinuado em um grupo fechado que o ministro da Justiça estaria disposto a interferir nas eleições. A policial é apontada como uma das responsáveis pelos bloqueios da Polícia Rodoviária Federal, no dia da eleição, que teriam prejudicado o deslocamento de eleitores em áreas com forte apoio a Lula.
10h45 — Torres diz que perdeu celular enquanto ava férias nos EUA em 2023
Ex-ministros, que atuava na época como secretário de Segurança do Distrito Federal, teve a prisão decretada após atos violentos de 8 de janeiro de 2023. Ele voltou ao Brasil sem o aparelho celular e forneceu apenas a senha do backup dos arquivos na nuvem.
10h40 — Bolsonaro e advogado consultam documentos após Torres citar reunião ministerial
Segundo a denúncia da PGR, integrantes do governo entoaram discursos golpistas durante a reunião de ministros, ocorrida em julho de 2022. Advogado do ex-presidente poderá questionar o ex-ministro na sequência.
10h33 — ‘Nunca questionei a lisura do processo eleitoral’, afirma Torres
Ex-ministro é confrontado por Moraes sobre declarações em reunião ministerial em julho de 2022, na qual manifestou preocupações com a segurança das urnas e citou a live de que havia participado com Bolsonaro. Narrativa golpista sobre fraudes nas eleições envolve inquérito da PF citado pelo ex-presidente na transmissão.
10h27 — ‘Faltei com a polidez’, diz Torres sobre reunião ministerial em que disse que ‘todos vão se f*’ se Bolsonaro perder eleição
“O que queria era pedir empenho a todos”, afirma o ex-ministro sobre declarações. Torres sustenta que estava apenas preocupado com a continuidade dos programas de governo instituídos na gestão bolsonarista.
10h24 — ‘Não temos nada que aponte fraude nas urnas’, diz Torres
Ex-ministro mantém versão, dada em depoimento da PF, de que os relatórios recebidos por ele apenas sugeriam melhorias à segurança dos dispositivos eleitorais.
10h22 — Anderson Torres diz que foi convocado por Bolsonaro para live sobre urnas em 2022
À época, ele atuava como ministro da Justiça. Réu diz que não tinha conhecimento técnico sobre o assunto e se limitou a ler relatórios produzidos por sua equipe sobre o sistema eleitoral.
10h17 — Acaba o interrogatório de Almir Garnier
STF vai questionar Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.
10h12 — Nota das Forças Armadas sobre ‘garantia da soberania’ foi iniciativa de Freire Gomes, diz Garnier
Comunicado à imprensa foi publicado em 11 de novembro de 2022, duas semanas após a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições. Texto falava em “Forças Armadas vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional”; segundo o almirante, a minuta da nota foi apresentada no dia anterior pelo comandante do Exército aos demais chefes militares.
10h05 — ‘O presidente Bolsonaro fala de muitas coisas ao mesmo tempo’, diz Garnier sobre reunião com ‘considerandos’ do golpe
No encontro, segundo o almirante, não foram tratadas prisões de ministros ou ações conclusivas sobre uma anulação de resultados eleitorais. Reunião com Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e os três chefes das Forças Armadas ocorreu em 7 de dezembro de 2022 e consta na delação de Mauro Cid.
10h03 — Garnier volta a negar que tivesse mobilizado ‘14.000 fuzileiros navais’ para golpe
Número foi citado por Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica. Almirante diz que contestou número, que seria uma resposta genérica do Google ao contingente de fuzileiros navais e não corresponde aos quadros reais. “Eu nunca disponibilizei tropas para ações dessa natureza”, afirma o ex-chefe da Marinha.
10h — Moraes a a palavra ao Procurador-Geral da República, Paulo Gonet
9h53 — Ex-chefe da Marinha diz que ficou “chocado” com manifestações do 8 de janeiro
Garnier afirma que já havia entregado o cargo e assistiu aos atos violentos pela televisão. Questionado pelo ministro Luiz Fux, o almirante afirma que não sabia de movimentações para incitar a quebradeira nos prédios dos Três Poderes.
9h50 — Garnier nega saber de pressão de Braga Netto sobre chefe da Aeronáutica contrário ao golpe
Braga Netto enviou uma mensagem a outro militar indiciado pela PF, o capitão Ailton Gonçalves Moraes Barros, em que orientava a “sentar o pau no Baptista Júnior e elogiar o Garnier”. O almirante diz que tomou conhecimento da comunicação pela imprensa e não sabe por que seria elogiado.
9h40 — ‘Não houve apresentação de documento’, diz Garnier sobre reunião com ministro da Defesa
O encontro ocorreu no Ministério da Defesa, em 14 de dezembro de 2022, entre Paulo Sérgio Nogueira e os três comandantes das Forças Armadas. Baptista Júnior, chefe da Aeronáutica, declarou à PF que o ministro apresentou uma minuta que tratava de “estado de sítio ou de defesa”, e que foi explicitamente declarada a intenção de impedir a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023. O almirante sustenta que não viu documento algum e não se recorda dos diálogos.
9h30 — Garnier diz que desfile de tanques durante votação do voto impresso, em 2021, já estava planejado
Em 10 de agosto de 2021, quando PEC apoiada por Bolsonaro seria votada na Câmara, almirante liderou parada de veículos blindados da Marinha na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Manobra foi interpretada, na época, como pressão das Forças Armadas; Garnier afirma que houve “coincidência”.
9h25 — Ex-comandante da Marinha nega ter concordado com Bolsonaro em falas sobre auditoria em urnas
Moraes confronta Garnier com declaração do almirante à imprensa sinalizando apoio a Bolsonaro sobre auditorias independentes nas urnas eletrônicas, afirmando que seu papel como comandante da Marinha era “fazer valer os votos” da população. O militar reconhece a autoria das falas, mas argumenta que apenas “defendeu mais verificações” e que as declarações não significam que “concordava com Bolsonaro”.
9h20 — Garnier nega ter colocado ‘tropas à disposição’ de Bolsonaro para o golpe
Acusação veio do ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, em depoimento à PF; Mauro Cid disse que ouviu a informação do comandante do Exército, general Freire Gomes. O almirante contesta a afirmação e reforça que a reunião no Alvorada, a única da qual confirma ter participado com Bolsonaro neste período, não tratou de “conclusões” sobre medidas para anular o resultado das eleições de 2022.
9h15 — ‘O presidente nos colocava a par das questões legais que discutia com o PL’, diz Garnier
O ex-comandante da Marinha diz que não foram discutidas, na reunião de 7 de dezembro, “conclusão ou deliberação” sobre fraudes no processo eleitoral. O que se tratou, de acordo com o militar, foram “deliberações que preocupavam ao presidente e a demais ministros que pudessem descambar para algo não muito agradável”.
9h13 — ‘Eu não vi minuta, vi uma apresentação no computador’, diz Garnier sobre documento do golpe
Segundo o almirante, “o conteúdo dizia respeito à pressão popular das ruas”, novamente mencionando as manifestações em quartéis e mobilizações de caminhoneiros. “Talvez alguma coisa sobre o processo eleitoral, a forma como algumas questões eleitorais aconteceram”, declarou Garnier.
9h10 — Garnier confirma que se reuniu com Bolsonaro, ministro da Defesa e comandante do Exército no Alvorada
O encontro ocorreu no Alvorada em 7 de dezembro de 2022. Segundo Garnier, Mauro Cid apenas “chegou e ligou o computador”. O tema seria a “preocupação de insatisfeitos”, citando os manifestantes que estavam acampados em frente a quartéis, que representaria uma questão de “segurança pública”.
9h07 — ‘Exerci o direito de ficar calado por orientação do advogado’, diz Garnier sobre depoimento à PF
Questionado sobre interrogatório à Polícia, almirante diz que só tinha conhecimento das denúncias, à época, pela imprensa.
9h03 — Alexandre de Moraes abre segundo dia de interrogatórios no STF
Será ouvido o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier.
9h — Começa, em instantes, o interrogatório de Almir Garnier na Primeira Turma do STF
Na sequência, por ordem alfabética, serão ouvidos Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI; Jair Bolsonaro, ex-presidente da República; Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.
8h55 — RADAR: Moraes nega pedido de Mauro Cid para não comparecer ao segundo dia de depoimentos
O delator havia pedido a dispensa, argumentando que não tinha mais o que acrescentar aos interrogatórios. “Não é o réu que decidirá como será tomado seu depoimento”, escreveu Moraes ao negar o recurso do tenente-coronel.
8h50 — ‘Eu tenho que provar que sou inocente ou eles têm que provar que sou culpado?’, diz Bolsonaro antes da sessão
O ex-presidente afirmou que quer apresentar cerca de doze vídeos durante o interrogatório, que incluiriam desde pronunciamentos seus até falas do ministro Flávio Dino, do STF, com críticas às urnas eletrônicas. Outro citado nas gravações pode ser o ex-ministro da Previdência do governo Lula, Carlos Lupi.
Ouvido pelo STF em 21 de maio, o tenente-brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior relatou que esteve presente em reuniões entre Jair Bolsonaro e comandantes militares após as eleições presidenciais de 2022. “Em uma dessas reuniões, ele falou que as tropas da Marinha estavam à disposição do presidente”, diz o ex-chefe da Aeronáutica.
8h40 — ‘Se eu puder ficar à vontade, se preparem, vão ser horas’, diz Bolsonaro ao chegar ao STF
Sexto réu na lista de interrogados, Bolsonaro poderá depor ainda hoje, a depender da duração das demais oitivas. O ex-presidente chegou ao Supremo às 8h30 e afirmou que gostaria de apresentar vídeos durante o questionamento. “Golpe não existiu”, completou. As informações são da editora de VEJA Laryssa Borges.
8h35 — MAQUIAVEL: Como foram os interrogatórios de Cid e Ramagem sobre golpe
No primeiro dia de oitivas, Mauro Cid confirmou que Bolsonaro não apenas recebeu uma das “minutas do golpe” das mãos de Filipe G. Martins, então assessor da Presidência, como “enxugou” o documento para amenizar as prisões de autoridades e manter apenas Alexandre de Moraes na cadeia. Ramagem, por sua vez, negou a existência de uma “Abin paralela” e disse que não distribuiu qualquer material, inclusive ao ex-presidente, sobre monitoramento de juízes e questionamentos ao sistema eleitoral.
8h30 — ‘Pra defesa, foi ótimo’, diz advogado de Bolsonaro sobre depoimento de Mauro Cid
Celso Vilardi, que representa o ex-presidente, acaba de chegar ao STF para o segundo dia de interrogatórios. Em conversa com jornalistas, o advogado disse que o tenente-coronel “mentiu, omitiu, esqueceu e trouxe informações que contrariam expressamente a denúncia” durante a oitiva. Pela ordem, Jair Bolsonaro será o sexto a depor.